A calvície feminina é uma condição que afeta muitas mulheres, com impactos não só na sua saúde capilar, mas também na sua estética, confiança e autoestima.
Embora a condição seja efetivamente mais comum nos homens, a calvície feminina apresenta causas, padrões, tipos e tratamentos capilares próprios que deve conhecer de modo a recuperar a saúde e a beleza dos seus cabelos.
Também conhecida por alopecia androgenética feminina, a calvície feminina é uma condição que se caracteriza pela perda progressiva de cabelo em mulheres.
No entanto, ao contrário do que acontece nos homens, o padrão da calvície feminina – ou seja, o padrão da queda de cabelos nas mulheres – tende a ser mais difuso, envolvendo um afinamento geral dos fios capilares.
Mesmo assim, a perda progressiva de cabelos em mulheres provocada pela alopecia feminina tende a começar na região superior do couro cabeludo, na qual as áreas mais finas ou mesmo sem cabelo se fazem notar.
Embora a calvície feminina não apresente uma cura definitiva, existem tratamentos para a queda de cabelo feminina bastante eficazes e que podem ajudar a retardar ou até mesmo a reverter a situação.
Contudo, é muito importante que acompanhe a progressão da queda de cabelo, nomeadamente através de uma consulta de avaliação.
Uma vez que, nos estágios iniciais da calvície feminina, a linha frontal dos cabelos tende a manter-se intacta, a calvície em mulheres pode, por vezes, ser difícil de reconhecer ao início.
Ao contrário do que acontece com o padrão de calvície masculina, o padrão de calvície feminina progride de forma distinta.
Como vimos, a calvície feminina tende a começar na zona central superior do couro cabeludo, podendo, à medida que progride, afetar outras zonas da cabeça. Ao mesmo tempo, quanto mais cedo se iniciar a perda de cabelo, mais severo será o padrão de evolução da alopecia.
Na prática, o padrão de calvície feminina divide-se em graus, ou estágios, numa escala criada em 1977, pela dermatologista alemã Elise Ludwig.
A escala de Ludwig divide a alopecia androgenética feminina em três graus, de acordo com a intensidade e a extensão da perda de cabelo. Por outras palavras, existem três tipos de calvície feminina:
No estágio primário da calvície feminina, há uma leve diminuição da densidade capilar na região central superior do couro cabeludo.
Nesta fase, a calvície feminina pode passar despercebida, uma vez que ainda não se nota uma exposição significativa da pele do couro cabeludo. Aliás, o grau 1 da calvície feminina pode ser até confundido com um padrão de queda de cabelo normal ou sazonal.
No segundo grau da calvície feminina, a diminuição da densidade capilar na região central do couro cabeludo é maior do que no primeiro estágio. Existe uma perda de cabelos moderada e alguma exposição da pele do couro cabeludo.
Nesta fase, a perda de cabelos já se torna mais evidente e a calvície feminina pode provocar já algum desconforto estético e emocional nas mulheres.
No último grau do padrão de queda capilar em mulheres, a perda de cabelo e a diminuição da densidade capilar é severa.
Existe uma exposição importante da pele na região central superior do couro cabeludo que progride até que se instale a calvície feminina frontal.
A calvície feminina é muito acentuada, podendo comprometer a autoestima, a confiança e a qualidade de vida das mulheres afetadas.
A principal causa para a calvície feminina é a alopecia androgenética feminina que afeta entre 20% a 40% de toda a população do género feminino.
Nestes casos, a queda de cabelos em mulheres está intrinsecamente ligada à presença de hormonas sexuais (androgénios) no folículo piloso geneticamente predisposto à doença.
Os folículos pilosos ou folículos capilares são as estruturas responsáveis pelo crescimento e renovação dos cabelos. Quando afetados pela calvície feminina, tornam-se mais fracos, finos e sensíveis.
Com o tempo, a calvície feminina – ou seja, a alopecia androgenética – faz com que os fios capilares ou os cabelos se renovem cada vez mais finos, curtos, claros e ralos até que deixem de nascer definitivamente.
Ora, é nos folículos pilosos geneticamente marcados pela sensibilidade aos andrógenos que dão o nome à alopecia androgenética que ocorre o processo que, em última análise, provoca a alopecia feminina.
A causa para a calvície em mulheres acontece devido a uma sensibilidade aumentada da pessoa à testosterona DHT (dihidrotestosterona).
Pode haver ou não um aumento na produção dessa hormona, porque mesmo em quantidades normais ou fisiológicas, nas pessoas predispostas geneticamente, o DHT provoca a alteração e miniaturização dos fios.
É também por isso que calvície feminina é menos intensa do que nos homens: os níveis de testosterona são, naturalmente, menores.
Na verdade, o estrogénio (hormona) pode até ajudar a proteger os folículos capilares dos efeitos andrógenos descritos e, por isso, ajudar a evitar o aparecimento da calvície feminina.
Contudo, com o aparecimento da menopausa, existe uma alteração hormonal e, portanto, a queda de cabelos pode intensificar-se nesta fase e tornar a calvície feminina mais evidente.
Por último, importa ainda referir que o quadro clínico da calvície feminina pode ser mais intenso, no caso de existirem alterações hormonais associadas, tais como a síndrome do ovário poliquístico ou o hirsutismo.
Apesar de esta ser a principal causa para a calvície feminina, a verdade é que esta é também uma condição multifatorial. Ou seja, pode ocorrer ainda devido a outros fatores, incluindo fatores nutricionais ou medicamentosos, por exemplo.
O principal sintoma da calvície feminina é, naturalmente, a rarefação capilar. No entanto, enquanto nos homens a perda de fios capilares poderá ser, eventualmente, mais notória, o mesmo não se pode dizer no caso das senhoras.
Nas mulheres, o processo ocorre de forma mais gradual e difusa, particularmente na zona superior do couro cabeludo. Por isso mesmo, é precisamente nesta zona da cabeça que deve prestar mais atenção para identificar os sintomas da calvície feminina.
Observe a diminuição da densidade capilar, bem como os sinais que lhe indicam uma maior queda de cabelo ou um afinamento notável dos fios capilares.
Note que, por causa da calvície feminina, é possível que o couro cabeludo se torne mais visível.
Outros sinais da calvície feminina incluem:
Em caso de dúvidas acerca dos sintomas da calvície feminina, consulte um médico especialista na matéria, por forma a realizar um diagnóstico preciso.
Na Master Group, encontra uma equipa médica experiente e dedicada, capaz de a ajudar a identificar a calvície feminina e a recomendar os melhores tratamentos para a queda capilar feminina.
A calvície feminina é uma condição de base genética, crónica e progressiva. Embora não exista ainda uma cura definitiva para a calvície feminina, existem algumas medidas preventivas que podem ajudar a retardar ou a controlar os seus efeitos, bem como existem alguns tratamentos capilares eficazes, nomeadamente para os casos de alopecia feminina mais leves ou cujo diagnóstico tenha sido feito atempadamente.
Em grande medida, a prevenção da calvície feminina está associada a um estilo de vida saudável, incluindo hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de exercício físico.
Do mesmo modo, a utilização de produtos adequados ao seu couro cabeludo é igualmente importante, de modo a cuidar da sua saúde capilar.
Outras medidas preventivas que podem ajudar incluem:
A par destas medidas, procure acompanhar a sua saúde capilar com o auxílio de especialistas e verifique regularmente o seu equilíbrio hormonal de modo a mantê-lo controlado ou estável ao longo do tempo.
O tratamento para a calvície feminina depende diretamente de uma consulta de avaliação na qual se identificam a causa e o grau atual da alopecia feminina.
Mesmo assim, todos os tratamentos para a calvície feminina procuram cumprir o mesmo objetivo: interromper ou retardar o padrão de progressão e estimular o crescimento de novos fios capilares.
Não existindo uma cura definitiva para a calvície feminina, a verdade é que a perda total de cabelos é rara em pacientes do sexo feminino, embora isso possa acontecer nos casos mais graves e em mulheres de idade mais avançada, especialmente após o aparecimento da menopausa.
Atualmente, o transplante capilar é a única solução definitiva para o tratamento da calvície androgenética feminina, nomeadamente através da técnica FUE – uma técnica inovadora, com resultados naturais e duradouros e um tempo de recuperação mínimo.
Contudo, dependendo do grau de calvície feminina identificado na consulta de avaliação, o melhor tratamento para a alopecia androgenética feminina poderá variar.
Na Master Group, pode contar com os melhores tratamentos capilares para a ajudar a tratar da calvície feminina, incluindo a utilização de medicamentos que visam evitar a ação hormonal sobre os folículos capilares (medicamentos anti androgénicos) e que podem ser administrados por via oral ou localmente sob a forma de microagulhamento, mesoterapia ou loções aplicadas diretamente no couro cabeludo.
Ao mesmo tempo, é também possível estimular o crescimento dos cabelos com o uso de suplementos vitamínicos.
Lembre-se que a queda e a ausência de cabelos têm um efeito psicológico negativo que pode gerar um grande nível de ansiedade, sendo até comum o início de estados depressivos e de baixa autoestima. Mas não precisa de ser assim.
Na Master Group, ajudamos-lhe a tomar uma decisão informada acerca do melhor tratamento para a calvície feminina.
Com um diagnóstico atempado é possível recorrermos aos melhores tratamentos capilares para ajudar a retardar ou até mesmo a reverter a perda de cabelo.