A finasterida é utlizada no tratamento da calvície androgenética masculina porque inibe os efeitos da enzima 5 alfa-redutase (substância responsável pela queda de cabelo). É, então, teoricamente possível interromper o processo de miniaturização e queda dos cabelos. A inibição da enzima não ocorre a 100% mas, na maioria dos casos, é possível estabilizar a calvície.
O uso de finasterida só é recomendado para o tratamento de calvície androgenética masculina. O uso deste medicamento em mulheres ainda é muito controverso, devido aos riscos associados e eficácia questionável. Alguns estudos publicados recentemente referem resultados positivos, porém a sua prescrição em mulheres permanece não autorizada no espaço Europeu.
Os efeitos do medicamento (desejados ou secundários) ocorrem, maioritariamente, apenas durante o seu uso. Portanto, com a interrupção do tratamento por um período igual ou superior a 6 meses, o cabelo voltará a cair. Se o paciente notar algum tipo de efeito indesejável, também é provável que este desapareça.
Estes efeitos acontecem numa pequena percentagem dos homens (1,8%) e desconfia-se que exista um forte componente emocional envolvido, uma vez que, no decorrer de estudos clínicos, 1,3% dos que utilizaram placebo (sem qualquer efeito) queixavam-se do mesmo.
São administrados via oral (comprimidos) e o paciente começa a notar os efeitos benéficos sobre os cabelos após 4-6 meses de tratamento contínuo. Primeiro a queda de cabelo é travada e, mais tarde, surge um aumento da densidade capilar. Com aproximadamente um ano de tratamento diário, o paciente atinge o máximo de densidade capilar. A partir daí é realizada uma nova consulta com vista a manutenção dos resultados.
É fundamental a existência de uma consulta médica especializada antes de iniciar o tratamento com a finasterida. Só o médico, através de um exame clínico pormenorizado e, por vezes, com auxílio de análises, poderá avaliar o seu caso e definir se a finasterida é uma opção para si.