Tricoptilose Capilar
Embora possa ser um nome demasiado técnico, a tricoptilose capilar descreve uma das situações mais comuns que podem danificar os nossos cabelos: as chamadas pontas duplas.
ler maisA alopecia areata é uma doença autoimune. Numa doença autoimune, é o próprio sistema imunitário que ataca o corpo. Esta é uma doença relativamente comum. Afeta pessoas de todas as idades, géneros ou grupos étnicos. Apesar disso, as suas causas são maioritariamente desconhecidas.
Os seus sintomas mais comuns envolvem a perda de cabelo na cabeça ou escalpe e pode ocorrer em homens e mulheres. Mesmo assim, é possível que a mesma se manifeste noutras zonas do corpo, como é o caso da alopecia areata em sobrancelhas, ou alopecia areata na barba, nos homens.
A alopecia areata não tem cura e não é responsável por qualquer tipo de dor física.
No entanto, sabemos que pode ter efeitos psicológicos importantes, uma vez o resultado envolve a perda de cabelo ou de pelo, em zonas visíveis do corpo.
Nalgumas situações, o cabelo volta a nascer. Noutras, tal não se verifica. Existem casos nos quais a doença se manifestou uma única vez, ao longo de uma vida inteira. Mas também é possível que a mesma se apresente regularmente, de forma crónica ou recorrente.
A sua evolução é, por isso, imprevisível. Mas uma vez que se trata de uma doença um tanto ou quanto comum, é também muito estudada. Neste artigo, vamos explicar-lhe tudo sobre a alopecia areata, incluindo os seus sintomas e tratamentos.
A alopecia areata é uma doença autoimune, na qual o próprio sistema imunitário ataca os folículos capilares saudáveis, em determinadas zonas do corpo.
Existem vários tipos já identificados, cuja severidade da perda de cabelo e zonas do corpo afetadas variam de tipo para tipo.
Ao tipo mais comum chamamos de alopecia areata desigual. Nestes casos, a perda de cabelo ou de pelo tem a forma e o tamanho parecidos aos de uma moeda, na zona do escalpe ou noutras partes do corpo.
Os outros tipos comuns são a alopecia areata totalis ou universalis. No primeiro caso, a perda de cabelo ocorre em toda a cabeça, enquanto no segundo, as perdas têm lugar em todo o corpo.
Em qualquer um dos casos, os folículos capilares começam por cair de forma irregular. A sua extensão varia, de caso para caso.
No entanto, há uma boa notícia: seja qual for o tipo de alopecia areata, estes folículos capilares continuam vivos. Ou seja, existe a possibilidade de o cabelo voltar a crescer, através dos tratamentos adequados.
Mesmo assim, convém sublinhar que este crescimento pode ser imprevisível e que a alopecia areata pode também ser cíclica, ocorrendo várias vezes ao longo dos anos. Embora não tenha cura, existem vários tratamentos disponíveis. O primeiro passo é diagnosticar o tipo de alopecia areata e, para isso, é necessária uma consulta com um médico de especialidade.
As causas da alopecia areata são desconhecidas.
Os estudiosos da matéria não foram ainda capazes de perceber o que é que causa o próprio sistema imunitário a atacar os folículos capilares saudáveis, nem se as causas são internas (devido a um vírus ou bactéria, por exemplo), externas ou uma combinação de ambas.
O que sabemos é que a probabilidade da mesma ser o resultado de múltiplos fatores complexos é grande.
Mesmo assim, a maioria dos casos de alopecia areata apresentam alguns pontos em comum que, normalmente, levam o sistema imunitário a agir. São eles:
Estes são os estímulos mais comumente associados ao aparecimento da alopecia areata. E uma vez que as causas são desconhecidas, é aos seus principais sintomas que deve prestar atenção.
Todos os tipos de alopecia areata apresentam algum tipo de perda de cabelo ou de pelo, dependendo da zona do corpo na qual se manifesta.
No entanto, o padrão de perda ou o ritmo de novo crescimento são impossíveis de prever. A experiência e a severidade da doença variam de caso para caso e de pessoa para pessoa.
A única forma de confirmar que a perda de cabelo recente se deve mesmo a esta doença é através de uma consulta com o médico de especialidade.
Mesmo assim, existem alguns sintomas aos quais deve prestar atenção:
E prova de que esta é mesmo uma doença complexa, partilhamos um último sintoma.
Este manifesta-se nas unhas, através de uma cor vermelha na sua base, ou as mesmas ficarem ásperas, com pequenos sulcos. Depois do médico confirmar que este é, efetivamente, um caso de alopecia areata, é dado o início ao tratamento mais adequado.
Apesar de se tratar de uma doença autoimune, a alopecia areata é também uma doença da pele. Ao contrário da maioria das doenças de pele, esta não causa comichões ou feridas. A sua única consequência é a perda de cabelo, de forma indolor.
O tratamento a seguir depende, por isso, do tipo de alopecia areata.
Além do tipo, os tratamentos mais adequados para cada caso levam em conta a sua idade, a extensão da perda de cabelos e tempo de manifestação do quadro clínico.
Estes tratamentos focam-se em dois pontos: em primeiro lugar, na regulação do sistema imunitário, de modo a que pare de atacar os folículos capilares; e, em segundo lugar, na estimulação desses mesmos folículos, de modo a que possam crescer.
Um dos tratamentos mais comuns é a utilização de minoxidil. O minoxidil pode ser utilizado por via oral ou através da aplicação de uma loção, de forma contínua. No entanto, existem alguns efeitos secundários que pode ficar a conhecer aqui. E normalmente para “acalmar” o sistema imunitário utilizam-se corticoides, na maior parte das vezes de forma tópica em cremes ou loções.
Por último, nem todos os tratamentos conseguem obter os resultados esperados. Nesses casos, o transplante capilar pode ser uma opção, mediante autorização do médico especialista, após uma consulta de avaliação.
Dado que as suas causas são desconhecidas, a sua prevenção só é possível, por isso, de uma forma genérica. Para prevenir o seu aparecimento deve então seguir um estilo de vida saudável e uma dieta equilibrada.
A par disso, deve também procurar reduzir os níveis de stress diário ou crises de ansiedade, uma vez que a doença está também associada ao bem-estar mental e psicológico de cada paciente.
A alopecia areata não tem cura, mas é uma doença que pode ser perfeitamente gerida, quando acompanhada por um médico especialista.