Alopecia Seborreica
A alopecia seborreica é um tipo de alopecia provocada por uma dermatite, associada ao nível de produção de sebo (gordura) por parte das glândulas sebáceas.
ler maisA alopecia cicatricial é um tipo de alopecia que resulta da destruição permanente dos folículos pilosos, responsáveis pela produção dos fios de cabelo.
Quando os folículos são permanentemente eliminados, o couro cabeludo é substituído por tecido fibrótico, tornando impossível a produção de novos fios e, por isso, do crescimento de cabelo.
A queda de cabelo, temporária ou permanente, afeta a saúde emocional dos pacientes de forma profunda. Por isso, o diagnóstico atempado da alopecia cicatricial é altamente recomendável, de modo também a evitar potenciais problemas de stress e depressão.
Dependendo da patologia que deu origem à condição, o distúrbio capilar pode ser transitório e devidamente tratado.
Neste artigo, saiba mais sobre o que é a alopecia cicatricial, quais as suas causas, sintomas e possíveis tratamentos.
A alopecia cicatricial é a designação utilizada para descrever o resultado final de agressões ou doenças que possam ter afetado o couro cabeludo de um paciente, substituindo a pele normal por tecido cicatricial.
Quando isso acontece, os folículos capilares deixam de ser capazes de regenerar e a perda de cabelo torna-se definitiva. Contudo, existem dois tipos diferentes de alopecia cicatricial: o primário e o secundário.
No tipo primário, a alopecia cicatricial tem lugar devido a uma doença ou inflamação que afete os folículos pilosos.
Algumas destas patologias instalam-se de forma gradual, dentro de um quadro bifásico (em duas fases): a alopecia começa por ser considerada não-cicatricial e, quando não tratada atempadamente, dá origem à queda de cabelo permanente.
Já no segundo tipo – o secundário – a alopecia cicatricial deve-se a uma agressão externa. Ou seja, ocorre devido a fatores externos capazes de originar cicatrizes no couro cabeludo, como é o caso de um traumatismo, por exemplo, ou de uma cirurgia, entre outros.
Quando isso acontece, a destruição dos folículos é permanente e irreversível. A única opção que o paciente passa a ter à sua disposição é assim um transplante capilar, como os que realizamos na Master Group.
Mas no caso de a alopecia cicatricial ser do tipo primário, o diagnóstico atempado pode ainda reverter a sua situação. Depende das causas associadas.
Embora se conheça o mecanismo ou a forma como algumas doenças atingem e destroem os folículos capilares, as razões pelas quais são capazes de provocar a perda permanente de cabelo ainda não são conhecidas.
Mesmo assim, sabemos que a condição afeta homens e mulheres por igual, ao longo da vida, e que a alopecia cicatricial é uma questão que pouco ou nada tem a ver com a hereditariedade.
Contudo, sabemos também que as doenças que podem dar origem à alopecia cicatricial são pouco frequentes.
LPP – Líquen Plano Pilar, a foliculite decalvante, a pustulose erosiva do couro cabeludo ou a AFF – Alopecia Fibrosante Frontal, tendem a ser as doenças mais associadas à alopecia cicatricial.
A AFF, em particular, tem maior frequência na mulher, principalmente depois da fase da menopausa.
Vale também a pena referir ainda que a alopecia por tração, provocada por uma constante tensão nos folículos ao fazer tranças no cabelo e o lúpus eritematoso cutâneo benigno podem também evoluir para um estado de alopecia cicatricial.
Os sintomas da alopecia cicatricial variam de caso para caso, de pessoa para pessoa e de doença para doença.
Algumas pessoas começam por se aperceber da queda de cabelo, enquanto outras podem sentir algum ardor ou vontade de coçar, para além da formação de placas ou feridas no couro cabeludo.
Contudo, um dos sintomas mais comuns é a sensação de uma pele lisa ao longo da zona capilar afetada, denunciando a perda de cabelo. Ao mesmo tempo, a alopecia cicatricial pode também ser confundida com o tipo Areata, numa primeira fase.
Por tudo isto, é importante diagnosticar a condição o mais cedo possível, de modo a dar início aos devidos tratamentos.
O diagnóstico é um ponto verdadeiramente essencial, no momento de tratar a alopecia cicatricial. Como vimos, esta pode ter origem em várias doenças e a sua correta identificação é o que acaba por definir o tratamento correto, numa fase final.
No caso de o diagnóstico ser feito já demasiado tarde, é também provável que a doença seja até impossível de identificar.
Quando assim acontece, a condição é simplesmente diagnosticada como alopecia cicatricial. Por outras palavras, o tratamento deste distúrbio capilar começa pelo tratamento da doença, de modo a torná-la estável, no mínimo.
Numa segunda fase, com a condição controlada e estável, o paciente pode então dar início ao transplante capilar que, na Master Group, se realiza através da técnica FUE. Normalmente recomenda-se ter o quadro estabilizado por 2 anos para pensarmos em um transplante capilar.
Quando a alopecia cicatricial é do tipo secundário, ou seja, é provocada por cicatrizes derivadas de ações externas, o paciente pode recorrer diretamente para o transplante capilar, uma vez que não existem outras condições associadas.
Podemos algumas vezes recomendar alguns tratamentos prévios a cirurgia para estimular a circulação sanguínea no local e favorecer a que os folículos implantados cresçam.
Quando a alopecia cicatricial se deve a fatores genéticos, a mesma é impossível ser prevenida.
De outro modo, a prevenção passa pelo diagnóstico atempado feita por um especialista, bem como pelos cuidados habituais que deve manter quanto à utilização de produtos químicos no cabelo e à prática de um estilo de vida saudável, capaz de reforçar a sua saúde capilar.